O autor, José Augusto Barrigas Queiroga, major-general
piloto aviador na situação de reforma, cumpriu duas comissões de serviço
pilotando Alouette III, em Angola e Moçambique, e selecionou da sua memória 16
estórias que muito nos dizem sobre a História do que foi a participação das
tripulações destes meios aéreos na guerra naquelas antigas Províncias
Ultramarinas nos anos em causa (1967-70 e 1973-75).
EXCERTO DO LIVRO:
Tenho lido, ao longo de anos, narrativas diversas de episódios relativos ao conflito que Portugal travou em África; Como ex-combatente, também eu vivi alguns, mas não tinha tido, até então apetência para os passar a escrito; Achava eu, que não tinham relevância e que ninguém estaria interessado. Há alguns anos atrás, manhã bem cedo, recebi um telefonema de um amigo que não via desde o tempo em que servimos juntos em Angola; o Quintino. Era o dia 1 de Julho, dia comemorativo da nossa Força Aérea. O meu amigo Quintino, então 1Cabo Mecânico de Material Aéreo em Angola, contactou-me, para me lembrar um episódio de guerra que ambos tínhamos vivido nesse dia, durante uma evacuação de feridos em combate, no enclave de Cabinda. Falámos durante muitos minutos e senti uma imensa alegria ao relembrar essa e outras situações vividas. Admiti, então, que outros, que em África combateram, poderiam gostar de recordar comigo esses tempos. Desde aí tomei a decisão de escrever, melhor direi, de fazer uma espécie de �relatório de missão�, de alguns dos episódios que mais me marcaram. E assim nasceu esta publicação!
Tenho lido, ao longo de anos, narrativas diversas de episódios relativos ao conflito que Portugal travou em África; Como ex-combatente, também eu vivi alguns, mas não tinha tido, até então apetência para os passar a escrito; Achava eu, que não tinham relevância e que ninguém estaria interessado. Há alguns anos atrás, manhã bem cedo, recebi um telefonema de um amigo que não via desde o tempo em que servimos juntos em Angola; o Quintino. Era o dia 1 de Julho, dia comemorativo da nossa Força Aérea. O meu amigo Quintino, então 1Cabo Mecânico de Material Aéreo em Angola, contactou-me, para me lembrar um episódio de guerra que ambos tínhamos vivido nesse dia, durante uma evacuação de feridos em combate, no enclave de Cabinda. Falámos durante muitos minutos e senti uma imensa alegria ao relembrar essa e outras situações vividas. Admiti, então, que outros, que em África combateram, poderiam gostar de recordar comigo esses tempos. Desde aí tomei a decisão de escrever, melhor direi, de fazer uma espécie de �relatório de missão�, de alguns dos episódios que mais me marcaram. E assim nasceu esta publicação!
O tempo passa mas para memória futura fica este livro.
Conheci o autor então nos anos 80, em Tancos
era nesse tempo Tcor/Pilav Comandante de Grupo.
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