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É o único texto que Lídia Jorge escreveu, até agora, para teatro. Editado pelas Publicações Dom Quixote, em 1997, no preciso momento em que a peça foi levada ao palco pelo encenador Carlos Avilez, no Teatro Nacional Dona Maria II. A Maçon é a dramatização da vida de Adelaide Cabete, célebre médica maçona dos finais do século XIX , princípio do Século X, uma feminista de vanguarda cujo carácter e biografia fazem da sua figura um símbolo do empenho de uma mulher insubmissa, nos tempos controversos da Primeira República. A peça centra-se num determinado dia da vida da protagonista e chama para a acção encontros com figuras do seu presente e do seu passado, criando através dos diálogos, ora emotivos ora simbólicos, um ambiente entre o histórico e o onírico. Mais do que uma peça escrita em sintonia com as opções das mulheres, A Maçon acaba por ser um texto sobre a recuperação da memória para a construção da liberdade individual e colectiva.
Trata-se de um texto escrito para teatro, com marcas narrativas muito evidentes.
Actualmente, a edição, que teve a comparticipação da Sociedade Portuguesa de Autores, encontra-se esgotada.
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